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Foto: Divulgação |
A maior crise econômica e política da história do país já atinge
em cheio a classe artística. A paralisação do governo federal, e a consequente
"quebra" de Estados e municípios brasileiros --alguns sem dinheiro
até para pagar o funcionalismo-- fez secar as torneiras do dinheiro público
para artistas. Especialmente os mais populares.
A maior parte das receitas dos principais
artistas tem origem em dinheiro público. São milhares de festas anuais de
aniversários de cidades e Estados, eventos públicos em capitais, festas
bancadas por secretarias de Cultura municipais, estaduais e órgãos federais.
Segundo levantamento feito pelo portal
UOL, para alguns artistas os shows pagos com dinheiro público representam até
65% do faturamento anual. Sem esses shows, muitas "estruturas"
poderão quebrar. Aliás, desde janeiro já têm ocorrido vastas demissões na
área de shows.
O UOL apurou junto a contratantes de shows
(intermediários) de São Paulo que, nos últimos seis meses, alguns cachês
chegaram a cair até 75% - caso de Wesley Safadão.
Em outubro do ano passado, contratar esse
artista para um evento (com datas apenas para a partir de maio este ano)
chegava a custar entre R$ 500 mil e R$ 800 mil. Hoje há negócios (shows)
fechados com Safadão por R$ 200 mil e até menos.
Veja abaixo o que está ocorrendo com os
cachês de alguns artistas:
Wesley Safadão: R$ 500 a R$ 800 mil -
agora R$ 200 mil
Jorge & Mateus: R$ 400 mil - agora R$
320 mil
Ivete Sangalo: R$ 350 mil - agora R$ 250
mil
Claudia Leitte: R$ 300 mil - agora
R$ 175 mil
Gusttavo Lima: R$ 320 mil - agora R$ 220
mil
Fernando e Sorocaba: R$ 250 mil-300 mil -
agora R$ 150 mil
Victor & Léo: R$ 240 mil-R$ 280 mil -
agora R$ 110 mil
Luan Santana: R$ 200 mil - agora R$ 160
mil
Paula Fernandes: R$ 150 mil - agora R$ 120
mil
Anita: R$ 80 mil - agora R$ 40 mil
Nando Reis: R$ 65 mil - agora R$ 35 mil
Naldo Benny: R$ 30 mil - agora R$ 6.000
POP Brasil com informações UOL
Bruno Melo